Salve salve, pessoal! Hoje eu trago aqui mais um review de um excelente jogo de DS na minha opinião, este da conhecida série de Castlevania, uma das mais formidáveis instalações para Nintendo DS, Castlevania: Dawn of Sorrow!
Mas calma. Eu sei, eu sei, eu só falo de jogos "old", mas é que eu gosto de ressaltar os grandes clássicos do console, especialmente os que eu pude conferir pessoalmente.
Então se você é fã de Castlevania, ou simplesmente pegou um DS agora, saiba que esse jogo é uma ótima pedida e eis que vou lhe mostrar.
Esse é outra daquelas continuações que dividem muitas opiniões. Particularmente, eu gosto muito e vou tentar expôr os pontos positivos e claro também os negativos desse jogo.
Castlevania: Dawn of Sorrow é um jogo de ação-aventura que foi desenvolvido e publicado pela Konami. Ele faz parte da série Castlevania da Konami e foi o primeiro título da série a ser lançado para o console portátil Nintendo DS. O jogo é a sequência direta de Castlevania: Aria of Sorrow e incorpora várias características de seu antecessor. Mas ao contrário de seu antecessor que tinha algumas limitações, Dawn of Sorrow traz novas caracteristicas que poderiam inspirar outras em suas possíveis continuações que mais a frente eu explicarei.
"Uma fugaz pausa"
Soma no vilarejo. Repare os novos gráficos usados no DS. |
Logo após os eventos que ocorreram em Aria of Sorrow, cerca de 2 anos, Soma Cruz (o protagonista) , a encarnação do Drácula voltou a sua vida comum. Dawn of Sorrow começa com ele e sua "melhor amiga" Mina Hakuba conversando quando repentinamente uma mulher misteriosa aparece e invoca seres mágicos do castelo do Drácula em pleno dia, ordenando-os atacarem ambos Soma e Mina. Genya Arikado então aparece e dá a clássica faca à Soma em ordem de atacar os monstros e proteger Mina e logo após da batalha a mesma mulher que é chamada de Célia Fortner diz que irá criar um novo "Dark Lord", ainda ameaçando Soma e Mina e logo então desaparece. Soma questiona Arikado, perguntando como os poderes dele "voltaram" se ele nunca mais frequentou o Castelo do Dracula, ele achava que havia perdido essa habilidade, porém Arikado revela que ela nunca foi esquecida e sim esteve dormindo desde que ele não usava mais. Determinado, Soma decide ir "acertar as contas" da maneira mais clássica possível, e ir atrás de Célia para impedir seus planos, mesmo com as advertências de Arikado que disse que colocaria Mina sobre proteção. Soma então procura seus próprios meus de achar onde Célia está e para isso ele contacta Hammer, o soldado preso no castelo de Aria of Sorrow e que agora conseguiu abrir o próprio negócio. Hammer tem a localização exata donde ela está, e decide marcar de se encontrar com Soma no lugar e após um dialogo entre ambos, ele decide ficar para ajudar Soma em sua mais nova jornada desde que são amigos. (Como também tirar um dinheiro, o mundo é capitalista, né?)
Com isso a aventura de Soma começa e se adentra no castelo de Célia, conhecendo outros novos inimigos que seriam os candidatos ao posto que ele fugiu no ano anterior. Soma vai descobrir que mais uma vez quem ordena o destino de sua vida, é ele mesmo e mais uma vez, lutar contra o mal que reside dentro de si mesmo.
Personagens principais recorrentes nessa série |
Tenho bastante coisa a falar sobre esse jogo. Em comparação de história, vemos que esse jogo é bem fraco a seu antecessor, mas isso vemos em fato que o produtor da série mencionou em suas entrevistas que só queria criar mais um "jogo da série com esse protagonista que ele gostou tanto". Castlevania Dawn of Sorrow faz o marco do primeiro Castlevania para o portátil. O Tatical Soul System (Habilidade do personagem de absorver as almas dos inimigos e utilizá-las em 3 tipos) ainda é disponível, mas há uma novidade: Você pode fortalecê-las uma vez que você pega uma nova do mesmo inimigo, estimulando o jogador além de se tornar forte, passar mais horas matando os monstros.
O jogo também traz quests como em RPGs, com Yoko, você pode pegar almas e "sintetizar" elas com armas, criando mais poderosas armas. (Que Hammer não vende, eis a vantagem!)
Você pode combinar até mesmo algumas Souls para fazê-las mais funcionais!! Tudo para estímulo e mais diversão do jogo!
Gráficos dignos da obra muito consagrada do PS1, Symphony of the Night, mas com cores mais vivas, mais movimentos que melhor sabe fazer o DS.
Jogabilidade melhoradíssima! Com grandes desafios e puzzles que poderão te deixar de 4 à 5 dias presos, quem sabe semanas se você não buscar na internet. (É, Demon Guest House, eu que o diga!!!)
Fora que o jogo continua com seu sistema de finais alternativos, o que poderá tomar algum tempo de você se não tomar cuidado em suas ações e não buscar meticulosamente pelos objetivos do jogo. Mas não tema! O jogo é recheado de extras e modos com outros personagens com direito a uma certa batalha exclusiva em um deles...
Som... Oh o Som, é simplesmente perfeito. A voz de Soma nunca esteve tão nítida como nesse jogo, como os efeitos pelos golpes e poderes desferidos. E a música... divina como sempre, um magnifico trabalho de Michiru Yamane
A arte... Bom. Este é um dos pontos que dividem muito os fãs. Ao longo dos anos Castlevania sempre teve uma diversidade de artistas, desde o NES aos mais atuais desde então. Eu claro, adoro a arte da Ayami Kojima, mas a arte de Castlevania Dawn of Sorrow em minha opinião não foi um problema em si para um jogo recheado de tão bons elementos e um acervo de fãs que hoje em dia estiveram passando por um problema com o recém chegado Lord of Shadows.
Dawn of Sorrow saiu em uma época quase semelhante a Megaman ZX, com quase o mesmo conceito, quase voltado ao mesmo público, e já recém explicado pelo próprio produtor, então não consigo achar a arte em si um defeito, consigo ver uma proposta de vendas, mas enfim. Minha opinião como fã também, me desculpem!
Poderá você ajudar Soma a vencer o Balore? |
O jogo possui também uma ótima intro ainda utilizando o mesmo sistema técnico de vídeos usado em Megaman ZX e outras franquias de empresas, fazendo assim algo de grande qualidade para o jogo em si.
E não esquecendo, o sistema inovador com a Stylus chamado "Magic Seal", onde você deve utilizá-la para desenhar sinais mágicos na tela para selar magicamente seus inimigos para sempre. O único problema, é que se você erra mesmo após de vencê-lo, a energia deles aumentam ainda um pouco, mas não tema! Nada como práticar! Você pode práticar isso durante o jogo diversas vezes e mesmo assim, isso não estraga toda a diversão que o jogo pode proporcionar.
O tão temido (para alguns) Magic Seal |
Talvez, como eu disse lá emcima, o único problema do jogo seja o enredo, o que é muito comentado na comunidade de fãs, parecendo mais um "filler" do que um "canon" em si, mas isso não ofusca o grande game que Castlevania: Dawn of Sorrow é, podendo divertir a qualquer um jogador do console por horas.
Deixo aqui alguns videos para que tirem suas próprias opiniões!
Abertura + Trailer Oficial
Gameplay
- Notas:
Enredo: 9
Gráficos: 10
Jogabilidade: 10
Som: 10
Enredo: 9
Gráficos: 10
Jogabilidade: 10
Som: 10
Nota Final
9,5
Enfim, em poucas palavras. Castlevania: Dawn of Sorrow é isso. É consagrado ainda por muitos nos dias atuais pelo seu divertidíssimo gameplay. Se você já conhece, não custa nada relembrar este grande clássico, e se não, te garanto que terá grandes horas de diversão se busca algo desse gênero.
É isso então, pessoal. Até o próximo review!
Qualquer sugestão, dúvida, ou crítica, é só mandar via comentários e estarei lendo!
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