Olá pessoal! Quanto tempo!!
Recentemente vim buscando algo a se falar, e eis que eu achei uma franquia que se saiu muito bem passando para 2D. Conheçam BloodRayne: Betrayal. Hoje eu não vou fazer um review como dito, mas é mais uma palavra pessoal mesmo como um jogador de mente aberta e fã.
BloodRayne é uma série de jogos desenvolvida pela Terminal Reality e originalmente foi lançado em 2002 em seu primeiro game. A série rendeu 3 HORRIVEIS filmes (não estou exagerando) dirigidos pelo odiado Uwe Boll que é conhecido por estragar continuamente séries de jogos em suas adaptações e alguns divertidos quadrinhos one-shots.
Betrayal foi lançado dia 7 de Setembro de 2011 na XLA e PSN, uma demo foi disponível e é sobre isso que irei falar (desde que não pude jogar o jogo completo ainda). Originalmente as séries eram em 3D e BloodRayne sempre teve críticas mistas de vários outros críticos, falando da jogabilidade ou do enredo. Recentemente eu me tornei um grande fã da série, tendo fechado o primeiro jogo e futuramente irei fechar o segundo e eu gosto da personagem. Ela pode ser muito bem trabalhada futuramente. Bloodrayne: Betrayal é composto de uma jogabilidade viciante, ótimos gráficos e música no melhor estilo sidescrolling hack'n'slash.
A história
Rayne como aparece em suas encarnações anteriores, essa no caso, Bloodrayne 2 |
O enredo parece seguir o mesmo do primeiro e original game. Você controla a sanguinolenta Rayne, uma Dhampira (Híbrida de vampiro e humana) norte-americana. Ela foi contratada pela Brimstone Society (Sociedade do Enxofre em português) para deter a ameaça nazi. Na verdade Rayne odeia muito o seu pai Kagan, porque era de costume que os vampiros estuprassem as humanas para ter outros dhampiros e no processo matar os humanos para os novos dhampiros pudessem seguir o outro lado da família sem questionamentos. Sacando isso e vendo que os nazis estão cooperando com entidades sobrenaturais, Rayne aceita ajudar a Brimstone Society para que pudesse ter acesso e informações necessárias para acabar com a ameaça vampírica que é seu pai e adota o codename de BloodRayne dado por seus superiores..
Um recomeço
Processo de design que Rayne passou |
Nesse novo game, Rayne parece ter passado por um processo de redesign, o que ficou pra mim também muito bom, desde que Rayne possuia muitas roupas em seus jogos anteriores. Isso causou grande impacto em certos grupos de fãs, que na minha humilde opinião, é ridiculo. Reclamando da falta de seios da personagem ou outras coisas, o que pra mim é desnecessário, isso só mostra que o jogo está tentando fugir dos estereótipos. Falavam que Rayne estava menos agressiva, mas tudo que se vê durante o jogo é carnificina e nos diálogos dela com os soldados da Brimstone Society se ver ela dando respostas agressivas. Acho que contanto que não mudem o valor, a personalidade do personagem, o resto pode se dá pra engolir o fator "Moda" de Rayne, mesmo que tudo que tenha mudado nela seja um traço simplista dos programadores da Way Forward (conhecidos por seus jogos e estilo único na live) e que a barriga dela não está mais de fora no corset. Outro fator de críticas dos jogadores foi o fato de que é um 3D adaptado para 2D. E sinceramente mais uma vez eu me manifesto perguntando, o que há errado nisso?Ao decorrer dos anos eu vi grandes franquias das antigas gerações se tornando 3D e é a primeira vez que eu vejo uma franquia 3D se tornando 2D. Muitas das franquias 3D inicialmente foram muito ruins devido as limitações da época, mas outras se saíram muito bem como o tão recente Sonic Generations por exemplo. Bloodrayne: Betrayal está fazendo isso muito bem, é um jogo nostálgico com sprites 2D em ALTÍSSIMA resolução e qualidade com uma jogabilidade que lembra muito mais Megaman X do que Castlevania como os outros críticos têm dito. (Ora, só porque tem uma vampira e um castelo que já existia no primeiro jogo, não significa que seja uma xerox, certo?)
Segura essa, bolha de sangue! |
Com comandos simples e suaves, Rayne usa suas lâminas, armas de fogo e muita habilidade para derrotar seus inimigos, sejam nazistas ou criaturas mutadas em laboratório com sangue vampírico ou rituais antigos de magia. Ela possui movimentos de pulo muito uteis e também um dash alá Megaman X que vai te salvar muito contra os tiros e porradas que os nazis irão tentar te dar. Ela também usa um sistema de salto em parede também como Megaman X que é incrível e não sei como nunca usaram isso na primeira franquia da série. (OK, forcei, 2002. Mas sério, ajudaria um bocado, ê jogo dificil!)
A trilha sonora fica por Jake Kaufman, um compositor norte-americano conhecido por ter trabalho em outros simples jogos da Live, como Contra 4 e outros jogos como TMNT de 2007. Em Betrayal a trilha sonora parece combinar exatamente com o cenário e lembra muito algumas antigas composições de Daisuke Ishiwatari, que para quem não conhece, é o criador das séries Guilty Gear, que ironicamente era muito underrated e logo passou para uma epidemia em alguns anos...
Acho que os Nazis não estão em seus dias de sorte... |
O sistema de combate é o que mais me empolgou nesse jogo me lembrando um pouco de Devil May Cry e é MUITO viciante e a carnificina é fácil e visualmente linda em 2D. Como eu disse, os comandos são bem leves e suaves de se fazer, sendo até mesmo sensíveis demais! É numeroso a quantidade de golpes que Rayne possui em belos sprites e cada um deles pode ser útil em combate. Tudo em belos sprites de alta resolução. Outro incrível fato é que no jogo NÃO HÁ itens para recuperar energia. Aí você me pergunta: "OPAOPAOPAOPA que isso? Sou um jogador hardcore, mas isso não é demais?" e eu respondo, não! Rayne conta com o sistema de seus jogos anteriores... Ela pode roubar energia dos inimigos dando uma mordida, ora, ela é também é uma vampira apesar disso tudo! Rayne não perdoará nem mesmo parasitas sanguineos e outras grandes criaturas possuindo sangue. Ela conta também com um sistema de "envenenamento" digamos assim, se ela não bebericar o sangue por completo, o inimigo ficará verde. E ao pressionar outro botão, eles mutam e explodem como uma bomba-humana. É como se com os dentes, Rayne pudesse fazer algo que mudasse a carga genética deles, desde que eles não sejam humanos também.
Apesar de você ter muitas habilidades, velocidade, força e até mesmo sempre poder regenerar suas energias, isso não significa que não há desafio. Os inimigos não terão piedade de você, e irão bater bem, mas bem dolorido, vindo sempre em grandes número de hordas.
E eu estou falando sério! Até se pegar os comandos do jogo e mesmo depois disso, é muito fácil morrer se você não se regenerar constantemente. Há armadilhas, espinhos, e a luz pode ser sua maior inimiga se você não destrui-la!
O que eu senti falta nesse jogo é a atuação de Laura Bailey, original dubladora das séries BloodRayne que possuia uma voz sarcástica e sedutora, mas Jessie Seely não está fazendo feio não, com uma ótima dublagem de guerreira, dando gritos empolgantes quando seus inimigos explodem como bombas! O jogo é muito divertido. Eu só posso falar isso por enquanto, tanto para amantes do 2D, como para jogadores que gostam de desafios.
BloodRayne: Betrayal é certamente um grande jogo da live como muitos outros e merece tanto respeito quanto outros. Uma ótima climatização e imagem que mistura antigos quadrinhos (e Viewtiful Joe). Baixem a demo e sejam felizes, ou quem sabe a versão completa. Quando eu puder devorar o jogo por completo, aí sim eu faço uma VERDADEIRA análise.
A demo eu tenho certeza que vale esse sacrificio, como um jogador hardcore que está sempre buscando novos desafios. O que me deixou a desejar foi a tela de título do jogo... A cara de Rayne estava horrível e a movimentação parecia tudo um jogo genérico de Flash, daqueles de browser, 'cês sabem? Mas é um novo começo para Rayne, quem esteve no "limbo" dos games há mais de 8 anos sem sua própria franquia, fazendo apenas algumas pontas em outros jogos e sinceramente espero que mais novos jogos dela venham, como o recente boato que estariam terminando de desenvolver um para 3DS, mas que esperariam um pouco as vendas de Betrayal. No mais, vale a pena conferir, sem fanboyzismo ruim ou falta de argumento. Diversão garantida! Tentar coisas novas, em novos horizontes de maneira certa nunca foi ruim. Nesse segundo ano, dessa primeira década de 2000 nasceram muitas boas pérolas, e certamente Betrayal é uma delas.
Crab Puncher - A demo acaba na luta contra ele. Mas isso não significa que você deva jogar a demo como eu! |
Trailer:
Gameplay:
É isso! Até a próxima pessoal!
Super \o
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